A presidenta Dilma Rousseff participou hoje (5) da inauguração das primeiras unidades geradoras da Usina Hidrelétrica Belo Monte, no Rio Xingu (PA). As unidades entraram em operação comercial em abril, com duas turbinas que produzem juntas 649,9 megawatts.
Dilma destacou a importância da usina para a segurança energética do país. “Com a usina, não levamos só energia para o resto do país, mas fizemos com que empresas pudessem vir para cá porque não vai faltar energia. Queremos que essa usina se transforme em segurança energética para o país”, afirmou.
A presidenta acrescentou que a usina é um orgulho pelos ganhos sociais e ambientais que produziu. “Belo Monte é um processo de desenvolvimento para o Brasil, principalmente para a região Norte.”
Quando estiver concluída, em 2019, será a maior usina totalmente nacional e a quarta maior do mundo, com potência instalada de 11,2 mil MW, capaz de gerar energia para atender 60 milhões de pessoas em 17 estados.
A usina começou a gerar energia comercialmente no dia 20 de abril, com a entrada em operação da casa de força principal, no Sítio Belo Monte, que está gerando 611,1 MW. Uma semana depois entrou em operação uma unidade geradora da casa de força complementar, situada no Sítio Pimental, com geração comercial de 38,8 MW. A geração comercial foi autorizada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
De acordo com a Norte Energia, empresa responsável pela implantação, construção, operação e manutenção da usina, o início da operação representa um atraso de 20 dias na data prevista no contrato de concessão, que estabelecia a entrada em funcionamento para o dia 31 de março.
A Usina Belo Monte foi leiloada em 2010, a um custo de R$ 25,8 bilhões. Segundo a Norte Energia, aproximadamente 14% do total do orçamento de Belo Monte foram empregados em ações de mitigação dos impactos do empreendimento nos 12 municípios da área de influência da Usina, como instalação da rede de saneamento básico de Altamira, construção de escolas e unidades de saúde, além do reassentamento da população que vivia em áreas insalubres.