O valor pago pelos brasileiros em impostos neste ano alcançou R$ 500 bilhões por volta de 19h30 desta segunda-feira (6), segundo o “Impostômetro” da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
O valor de R$ 500 bilhões equivale ao montante pago em impostos, taxas e contribuições no país desde o primeiro dia do ano. O dinheiro é destinado à União, aos estados e aos municípios. No ano passado, o valor de R$ 500 bilhões foi registrado no dia 15 de abril.
Segundo Rogério Amato, presidente da ACSP, a antecipação da marca em 2015 mostra que a arrecadação continua crescendo, apesar do baixo nível de atividade econômica. "Isso decorre dos efeitos da inflação e da revisão das desonerações”,afirma.
O painel eletrônico que calcula a arrecadação em tempo real está instalado na sede da associação, na Rua Boa Vista, região central da capital paulista.
Pelo portal www.impostometro.com.br, é possível descobrir o que dá para os governos fazerem com todo o dinheiro arrecadado. Por exemplo, quantas cestas básicas é possível fornecer, quantos postos de saúde podem ser construídos.
No portal também é possível levantar os valores que as populações de cada estado e município brasileiro pagaram em tributos.
Em Jacundá
De acordo com o painel eletrônico, o município de de Jacundá arrecadou desde o primeiro dia do ano até esta segunda-feira, 06, de abril de 2015, o equivalente a mais de 10 milhões de reais. Isto daria para construir mais de 730 salas de aula equipadas, construir mais de 9 km asfaltado de estradas, construir mais de 109 km de redes de esgoto, construir mais de 35 postos de saúde equipados ou contratar mais de 626 policiais por ano.
Em média a população jacundaense paga cerca de R$ 1,23 por segundo, R$ 74 reais por minuto e mais de R$ 4.400 reais por hora.
Ano passado
Em 2014, o Impostômetro alcançou R$ 1,8 trilhão e bateu novo recorde. A soma representou recorde em relação ao volume de impostos pagos pelos brasileiros em 2013, que ficou em cerca de R$ 1,7 trilhão. Com o montante arrecadado em 2014 é possível comprar 2 bilhões de celulares ou mais de 22,5 milhões de casas, informa a associação.