O presidente da CBF, Marco Polo del Nero, não seguirá o exemplo de Joseph Blatter, que abriu mão do cargo na Fifa após as denúncias de corrupção na entidade. É o que garante o secretário-geral da confederação brasileira, Walter Feldman:
- Foi uma decisão de caráter pessoal. Aqui a CBF continua com o Marco Polo (Del Nero). Não há possibilidade de renúncia e não temos nenhum abalo por conta disso. As denúncias não caracterizam nenhum envolvimento do nosso presidente - disse Feldman à agência Reuters.
Assim como Blatter, o nome de Del Nero não está citado na investigação da Justiça dos Estados Unidos que levou à prisão de sete dirigentes ligados à Fifa na última semana - incluindo o ex-presidente da CBF, José Maria Marin.
Após Marin ser detido em Zurique, Del Nero deixou os encontros do Comitê Executivo da Fifa na Suíça e embarcou de volta ao Brasil, perdendo assim a eleição de Joseph Blatter e a reunião que determinou o número de vagas de cada continente nas duas próximas Copas do Mundo.
Logo após chegar ao Brasil, o presidente da CBF deu uma entrevista coletiva na sede da entidade, negou qualquer participação em casos de corrupção no futebol e descartou a hipótese de renunciar ao cargo.