O Ministério da Saúde lançou um protocolo para incentivar o parto normal e reduzir o número de cesarianas desnecessárias no Brasil.
O Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas para Cesariana, publicado no Diário Oficial da União no dia 28 de março e divulgado nesta segunda-feira (4), traz os parâmetros que devem ser seguidos pelas Secretarias de Saúde dos Estados, Distrito Federal e Municípios.
O governo afirma que quer auxiliar os profissionais de saúde a reduzirem o número de cesáreas desnecessárias, além de “derrubar o mito de que a cesariana é mais segura e que o parto normal é sempre um procedimento de dor e sofrimento”.
Segundo o ministério, o documento leva em conta evidências científicas nacionais e internacionais, que preveem uma assistência ao parto sem intervenções desnecessárias.
A cesariana já é a principal via de nascimento do Brasil, chegando a 55% dos partos realizados no geral e a 84,6% na rede privada. No sistema público, a taxa é de 40%, mas ainda é considerada preocupante pelo governo. Segundo o secretário de atenção à saúde, Alberto Beltrame, o Brasil vive uma “epidemia de cesáreas”.
Segundo o ministério, é obrigatório que os médicos informem às gestante sobre os potenciais riscos e eventos adversos da cirurgia.
O Ministério da Saúde lançou um protocolo para incentivar o parto normal e reduzir o número de cesarianas desnecessárias no Brasil.
O Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas para Cesariana, publicado no Diário Oficial da União no dia 28 de março e divulgado nesta segunda-feira (4), traz os parâmetros que devem ser seguidos pelas Secretarias de Saúde dos Estados, Distrito Federal e Municípios.
O governo afirma que quer auxiliar os profissionais de saúde a reduzirem o número de cesáreas desnecessárias, além de “derrubar o mito de que a cesariana é mais segura e que o parto normal é sempre um procedimento de dor e sofrimento”.
Segundo o ministério, o documento leva em conta evidências científicas nacionais e internacionais, que preveem uma assistência ao parto sem intervenções desnecessárias.
A cesariana já é a principal via de nascimento do Brasil, chegando a 55% dos partos realizados no geral e a 84,6% na rede privada. No sistema público, a taxa é de 40%, mas ainda é considerada preocupante pelo governo. Segundo o secretário de atenção à saúde, Alberto Beltrame, o Brasil vive uma “epidemia de cesáreas”.
Segundo o ministério, é obrigatório que os médicos informem às gestante sobre os potenciais riscos e eventos adversos da cirurgia.
Indicações
O documento traz orientações sobre casos em que a cesariana é ou não indicada. Segundo o protocolo, a cirurgia não é indicada, por exemplo, como procedimento rotineiro para mulheres obesas ou como forma de prevenção da transmissão vertical em gestantes com infecção por vírus da hepatite B e C.
Entre os casos de recomendação da cesariana estão para prevenir a transmissão vertical do HIV ou para gestantes que tiveram infecção primária do vírus por herpes simples durante o terceiro trimestre.
O documento também orienta o que fazer em casos de mulheres que já tiveram outras cesarianas anteriores.
De acordo com o Ministério, quando não indicada corretamente, a cesariana traz riscos, como aumento da probabilidade de problemas respiratórios no recém-nascido e grande risco de morte materna e infantil.
Segundo a coordenadora-geral de saúda da mulher do ministério, Maria Esther Vilela, a cesariana é “uma conquista científica que, quando indicada corretamente, pode salvar vidas, mas não deve ser feita indiscriminadamente”.
O documento traz orientações sobre casos em que a cesariana é ou não indicada. Segundo o protocolo, a cirurgia não é indicada, por exemplo, como procedimento rotineiro para mulheres obesas ou como forma de prevenção da transmissão vertical em gestantes com infecção por vírus da hepatite B e C.
Entre os casos de recomendação da cesariana estão para prevenir a transmissão vertical do HIV ou para gestantes que tiveram infecção primária do vírus por herpes simples durante o terceiro trimestre.
O documento também orienta o que fazer em casos de mulheres que já tiveram outras cesarianas anteriores.
De acordo com o Ministério, quando não indicada corretamente, a cesariana traz riscos, como aumento da probabilidade de problemas respiratórios no recém-nascido e grande risco de morte materna e infantil.
Segundo a coordenadora-geral de saúda da mulher do ministério, Maria Esther Vilela, a cesariana é “uma conquista científica que, quando indicada corretamente, pode salvar vidas, mas não deve ser feita indiscriminadamente”.