Responsável pela infraestrutra da Campus Party 2017, a Telebras foi alvo de um furto de 2 km de fibra ótica, que seriam usados para levar conexão de internet ao Pavilhão de Exposições do Anhembi, onde ocorre a 10ª edição do evento de tecnologia, ciência e cultura nerd.
"O prejuízo nem foi tão grande financeiramente, mas no cronograma", diz José Mendes, gerente do escritório regional da Telebras em São Paulo. Ele estimou as perdas em "coisa de R$ 1 mil". O furto de cabos, feito na região do Pacaembu, atrasou a instalação de equipamentos de rede e fez, afirmou o executivo, a Telebras ter de trabalhar durante a madrugada. Segundo o executivo, o caso não foi registrado em nenhuma delegacia de polícia.
A organização da Campus Party afirmou que, apesar de ser um evento repleto de equipamentos eletrônicos potentes, os roubos e furtos não são comuns.
Francesco Faruggia, presidente da Fundação Campus Party, afirmou que no "ano passado, foi um só notebook roubado". "Quando pensamos em fazer a Campus Party, disseram 'não vai dar certo no Brasil', e isso não aconteceu."
O diretor da Campus Party, Tonico Novaes, no entanto, admitiu que a falha havia sido da organização. "Esse notebook que foi roubado foi culpa nossa", disse ele, ao explicar que o campuseiro teve o notebook roubado do armário do próprio evento. Por isso, a organização pagou um novo aparelho.