O Pará tem em média, por ano, 3.200 casos novos de Tuberculose. A taxa de cura é de 73%. Porém, 9% dos pacientes abandonam o tratamento na metade. O índice de mortalidade é de 2,4 para cada 100 mil habitantes.
Ananindeua, Belém, Castanhal e Marabá são os municípios considerados preocupantes, pois possuem os maiores índices de casos da doença.
A coordenadora do Programa Estadual de Controle da Tuberculose, Lúcia Helena Monteiro, destaca os avanços no Pará para controlar a doença:
“A gente está investindo bastante na questão do acesso ao diagnóstico e o programa está implantado em todos os 144 municípios do estado. O acesso ao medicamento que a gente tem é um trabalho de monitoramento indireto para que não falte nenhum medicamento. E este medicamento é disponibilizado pelo Ministério da Saúde.”
Lúcia Helena faz parte do Comitê Estadual de Controle da Tuberculose, junto com outros gestores da sociedade civil. O Comitê, criado em 2013, realiza uma vez por mês um encontro, com o objetivo de reduzir os números da doença no Pará e conscientizar os pacientes de que a Tuberculose tem cura. E o tratamento deve ser feito por completo, durante os seis meses.