O drama gremista durou quatro minutos na prorrogação. Foi quando Everton, o menino gremista, arrancou em velocidade pelo lado esquerdo, após receber lateral de Bruno Cortez, e chutou forte, como um veterano. O baixinho Oscar Pérez se espichou todo, mas não evitou o xeque-mate tricolor.
Com a gigante vantagem de 1 a 0 e o cronômetro como o melhor amigo, o Grêmio jogou da forma que sabe. Relaxou, fez o jogo girar, valorizou a posse de bola. Sem força física e qualidade suficiente, o Pachuca sucumbiu ao melhor futebol do Brasil.
Ainda teve Guzman expulso, em falta dura em Léo Moura. Jael chegou a balançar as redes, mas estava impedido. A vitória já estava escrita. E a classificação gremista soou mais do que justa, com direito a um recado: “Real Madrid, te espero no sábado”.
Agora, o Grêmio espera pelo vencedor entre Real Madrid e Al Jazira, que se enfrentam às 15h desta quarta, no Zayed Sports City, em Abu Dhabi. A grande final ocorre às 15h de sábado, no mesmo estádio.
Primeiro tempo
O Grêmio sentiu a falta do lesionado Arthur. Com Jailson e Michel mais posicionados, Luan precisou movimentar-se além da conta para armar o time. Mas faltou parceria. Enquanto isso, o Pachuca controlava a bola, sem arriscar.
O Tricolor só assustou em cobranças de falta de Edílson e Fernandinho. Os mexicanos quase marcaram em duas oportunidades, ambas com Honda, que adentrou a área tricolor e acabou parado por cortes providenciais de Bruno Cortez.
Segundo tempo
O jogo seguiu na mesma batida, com o Pachuca segurando a bola, e o Grêmio sem inspiração para criar. Em um dos tantos erros de passe, Urretaviscaya aproveitou para bater colocado para defesa de Marcelo Grohe. Luan respondeu com chute venenoso, espalmado no cantinho por Pérez. A partida ganhou ares de nervosismo.
Edílson bateu falta com perfeição, mas a bola beijou a rede pelo lado de fora. Aos 34, Guzman raspou de cabeça e tirou Grohe da jogada. Mas a bola passou a milímetros da trave. No fim, Luan ainda não conseguiu dominar após desvio de Jael em lance de escanteio.