Uma obra bancada com recursos públicos está parada há mais de uma década no município de Goianésia do Pará. Trata-se de um frigorífico destinado ao beneficiamento de pescado, fincado na comunidade ribeirinha de Porto Novo, a cerca de 100 quilômetros do centro de Goianésia do Pará e já considerado um “elefante branco”. No prédio, seria possível processar toneladas de peixe da região do lago da Hidrelétrica de Tucuruí e, assim, impulsionar a produção de peixe e gerar vagas no mercado de trabalho.
Para encontrar uma solução para o grande problema, o prefeito Ribamar Lima procurou o governador Helder Barbalho, que se comprometeu com o gestor e com os pescadores em reformar e dar condições de funcionalidade ao Frigorífico do Polo Pesqueiro de Porto Novo. Por se encontrar há mais de uma década abandonada, tanto o prédio está deteriorado como os equipamentos sucateados. E mais de R$ 3,5 milhões foram investidos nas instalações.
Ao Governo do Estado, Ribamar Lima entregou projeto e pedido de urgência para o início das obras. Durante visita a Jacundá, Helder Barbalho informou que enviará técnicos da Secretaria de Estado de Indústria e Comércio e Engenheiros para Goianésia, para que façam os levantamentos necessários para o início da reforma. A notícia animou os pescadores e moradores da região, uma vez que o beneficiamento do pescado trará mais desenvolvimento e geração de empregos.
Considerada de porte médio, a fábrica de beneficiamento de pescado de Goianésia, segundo uma vistoria do extinto Ministério da Pesca, requer adequações simples, porém, consideradas importantes. Ainda de acordo com a vistoria faltam apenas 5% de investimentos para concluir a obra. Uma das etapas finais é a construção de tanques para tratamento de resíduos líquidos e sólidos.
