Ação conjunta das equipes do IBAMA, SEMATUR (Jacundá), Secretaria de Meio ambiente de Marabá e Batalhão de Polícia Ambiental, resultou na apreensão de 3,5 toneladas de peixes, que segundo Otávio Ruffeil, está coibindo a captura ilegal do pescado na região, conforme relato, a seguir: “nós fizemos uma ação em conjunto às proximidades do município de Itupiranga com as secretarias de meio ambiente de Marabá, Jacundá e Polícia Ambiental sendo apreendidas as espécies dos peixes mapará e “avoado”, esses peixes serão doados para as comunidades carentes e o IBAMA ficará como fiel depositário do material (tralhas, rabeta, redes e anzóis) apreendido.
Segundo estatística em nossos arquivos, já foi apreendida 8 toneladas de peixes de diversas espécies e 6 km de redes, vamos dar continuidade na operação até o dia 22 de dezembro, prazo em que outra equipe virá nos substituir, já que o defeso compreende o período de 01 de novembro até 02 de fevereiro.
O jurídico do IBAMA vai dar “perdimento” do veículo que foi apreendido com o peixe capturado de forma ilegal, sendo doado para alguma instituição, ou se for protocolizado o Recurso, para reaver o bem apreendido, ele (recurso) será julgado e decidido de acordo com as normatizações que envolvem a atividade pesqueira em nosso país.
Até o presente momento, a operação está dentro da tranqüilidade, mas quero frisar que a participação da Polícia Ambiental é muito importante para garantir a nossa segurança e dar suporte nas apreensões, o que torna eficaz o nosso trabalho com resultado altamente satisfatório. Nessa apreensão, infelizmente não foi possível prender nenhum pescador, mas tenho a certeza de que em pouco tempo, devido o cerco estar se fechando, teremos prisões nessa região.
Estamos combatendo o famigerado “arpão”, já que várias denúncias chegaram ao nosso conhecimento, o que nos leva a um procedimento em que a fiscalização será mais intensa. A pessoa que for flagrada com o “arpão” terá o material imediatamente apreendido, sendo autuada e processada de acordo com a legislação pertinente, isso sem falar de que, quem vender a espécie com a “cabeça furada”, também sofrerá as sanções punitivas.
Quero alertar a população para que não deixe de denunciar a pesca ilegal, procure a secretaria de meio ambiente de seu município ou a Delegacia de Polícia, denuncie, agindo assim você terá peixe por muito tempo. Diga não à pesca predatória, colabore com a preservação das espécies, seja um “amante da natureza”, finalizou Otávio.
