O Núcleo de Inteligência da Polícia Civil – NIP através de escuta telefônica interceptou uma conversa entre prováveis assaltantes que estariam se deslocando para Jacundá ou Goianésia, a fim de assaltar, simultaneamente, as agências bancárias, nesta quinta ou sexta-feira.
Segundo uma fonte policial que pediu para ter a sua identidade preservada, a polícia de toda a região Sudeste está em “alerta máximo”, inclusive o policiamento no município de Jacundá foi reforçado com policias pertencente ao Destacamento da Vila Santa Rosa e do município de Marabá.
Em forma de prevenção, foi isolada toda a área circunvizinha à agência do Banco do Brasil, estando proibida a circulação de veículos nas ruas transversais. Os policiais militares estão atentos para qualquer veículo ou pessoa suspeita, segundo a fonte, “devido a condição geográfica de Jacundá, são várias as rotas de fuga, o que dificulta o trabalho policial, por isso é melhor prevenir e evitar o acontecimento, a fim de que não sejam cumpridas as pretensões dos integrantes dessa quadrilha”, finalizou a fonte.
Um funcionário da agência do Banco do Brasil disse que “está vivendo a síndrome do pânico, pois a cada assalto o “psicológico” dos funcionários “despenca” e muitos entram em completa depressão”.
Ao ser interpelado por nossa reportagem, o senhor José Maria Coimbra que estava se dirigindo à agência do Banco do Brasil para efetuar pagamentos de faturas, falou que “é importante esse tipo de trabalho do setor de inteligência da polícia, já que “dá” tempo de articular uma estratégia para o enfrentamento, se necessário for, temos de louvar a atitude das polícias civil e militar, que fazem o possível para garantir o mínimo de segurança ao cidadão.
Mas, quando se trata de uma quadrilha de assaltantes de banco, geralmente o “poder” de fogo é muito superior ao dos policiais, o que causa preocupação em quem tem de ir à agência”, resumiu José.
Os servidores públicos que trabalham no prédio da prefeitura também estavam apreensivos, devido à proximidade com a agência bancária, conforme afirmou um secretário municipal que também pediu reserva ao seu nome: “toda vez que acontece um assalto ao Banco do Brasil, o prédio da prefeitura se parece a um labirinto, ninguém consegue encontrar uma saída segura, o que nos obriga a ficar “refugiados” no próprio local de trabalho.
Vamos torcer para que essa ação não se concretize e todos possam desenvolver o seu trabalho na maior tranquilidade”, concluiu o secretário. (Jurandir Bahia)