O Conselho Tutelar do Município de Jacundá é composto por uma equipe atuante de Conselheiras, que veem desempenhando as suas atividades dentro do que determina o estatuto da criança e do adolescente (ECA), o que pode ser constatado com uma simples visita até a sede daquele órgão.
Instada pela reportagem sobre a atuação das Conselheiras, a 1ª Presidente, Ruthe Saraiva, foi bastante enfática: “o nosso trabalho segue os preceitos constitucionais, existe o revezamento para que as minhas colegas possam trabalhar sem o acúmulo de processos.
A parceria com a Polícia Militar e Polícia Civil, é fundamental para que as nossas ações desencadeadas no período noturno, não coloquem em risco a integridade física das Conselheiras.
Nós visitamos os bares, as boates, o Lions Clube e os locais onde sempre é percebida a presença de crianças e adolescentes, o que é proibido pelo ECA. Fazemos o “procedimento padrão” e encaminhamos os casos mais graves para a DEPOL, Ministério Público e ao Fórum da Comarca, sendo feita a avaliação criteriosa de cada problema surgido durante as nossas incursões nos mais diversos tipos de estabelecimentos.
O nosso trabalho tem o acompanhamento permanente da Promotoria de Justiça, o que nos tranquiliza no que concerne à aplicabilidade dos artigos elencados no estatuto da criança e do adolescente (ECA).
Os pais têm que participar de nossas atividades, conhecerem o que pode ser feito para oferecer uma vida digna e segura aos seus filhos, a omissão pode ser muito prejudicial, estamos à disposição de quem quiser receber orientação.
O Conselho Tutelar não é nosso, ele pertence a toda sociedade, mas é preciso maior interação dos responsáveis para que o nosso trabalho alcance o seu maior objetivo, que é a garantia dos direitos da criança e do adolescente.
Apesar do Conselho ser composto só por mulheres, isso não nos impede de que as nossas ações aconteçam a qualquer hora do dia ou da noite, já que ao optar por essa função, sabíamos do risco, mas graças a Deus a nossa missão está transcorrendo na mais perfeita paz.
Quero agradecer o apoio das autoridades constituídas e informar aos jacundaenses que não existe “bicho papão” no Conselho, aqui vocês vão encontrar cinco (05) amigas que estão dispostas a compartilhar os seus problemas.
Não tenha vergonha e deixe o medo de lado, procure manter dialogo com quem pode lhe ajudar no problema familiar que surge de forma inesperada”, finalizou Ruth.