Produção de carvão no "aeroporto" perto do fim
Quarta-Feira, 20 de Abril de 2011 | 15:05hs | 1.742 visualizações |
comentários
Fonte: SEMATUR - Valdomiro Batista/Cledemilton
As carvoarias do "aeroporto" são as maiores causadoras de internações hospitalares na rede de atendimento municipal e que vem se arrastando há décadas, mas está com os dias contados conforme reunião conduzida pelo Secretário de Meio Ambiente, Cledemilton Araújo com a participação do Secretário de Saúde, Sr. Ailton; dos vereadores Nilceu, João Borges e Lindomar; do Sindicato dos madeireiros com as presenças do Sr. Jonas, Laerte, Jaime (Grande) ; da ACIJ com as presenças do Sr. Itonir e Roni; do Sinrural com as presenças do Sr. Carlos Alberto (Cal) e Ananias; dos produtores de carvão com as presenças do Sr. Chapolim, Zé Guilherme, Bené e demais produtores de carvão das proximidade do "aeroporto".
A produção de carvão na área do "aeroporto" vem causando uma série de problemas de saúde a população em razão da fumaça, problemas ambientais porque contraria as leis vigentes, problema desenvolvimento porque está impedindo a construção de várias casas populares, e acima de tudo, um problema econômico e social porque muitas pessoas dependem daquele espaço para sua sobrevivência.
O Prefeito Dino Altoé já disponibilizou uma área para acolher os pequenos produtores que têm fornos dentro da área do “aeroporto” e dar todo o suporte necessário para a transferência de forma gradual para a nova área, mas com prazo definido até 15/05, objetivando manter a mesma renda dos trabalhadores daquela área.
O Ibama denunciou a prefeitura de Jacundá ao Ministério Público Federal e agora nos resta tomar as devidas providências visando acabar de vez com a produção de carvão em área específica no menor tempo possível, caso contrário serão aplicadas pesadas multas ao município.
Nesse sentido a Prefeitura, através da Secretaria de Meio Ambiente reuniu a categoria junto com a sociedade civil organizada para um grande debate que finalmente, de forma unânime, determinará que nenhuma serraria ou produtor rural forneça, matéria-prima aos carvoeiros do “aeroporto”, tentando evitar uma ação mais enérgica do Ibama, o que poderá trazer várias consequências de embargos e desempregos na nossa economia, a exemplo do que aconteceu em Tailândia com a operação “Arco de Fogo” que fechou em torno de 90% das serrarias e carvoarias. (Valdomiro Batista/Cledemilton)