A área pertencente ao “aeroporto” no município de Jacundá sofreu invasão por parte de “sem-teto”, o que provocou o imediato ajuizamento da Ação de Manutenção de Posse por parte do poder público, sendo deferida pelo senhor Juiz, que acionou o Tenente PM Rogério, comandante do destacamento de Polícia Militar de Jacundá para cumprimento do mandado. Devido problemas surgidos no cumprimento judicial, o oficial teve que usar de medidas extremas racionais, para conter a exaltação dos invasores.
Ao receber a nossa equipe de reportagem, o oficial explanou o seguinte: “houve invasão na área do aeroporto, o que originou a ordem judicial para que a mesma fosse desocupada, o Poder Judiciário designou a Polícia Militar para cumprir a ordem. Para isso foi feito um estudo real da situação para traçar a metodologia de trabalho.
No primeiro momento houve um diálogo de tentativa de desocupação pacifica, na qual, oficiais de justiça levaram vária ordens judiciais impressas paras os invasores, porém os mesmos rasgaram o documento judicial e disseram que não iam sair nem com a presença da polícia.
No segundo momento, a polícia militar novamente tentou negociar para que saíssem de maneira pacifica e ordeira, não sendo atendido o pedido, começaram a colocar em risco a vida dos policiais e dos oficiais de justiça. A Polícia Militar usando uma ação de “choque”, com armamento não letal, como balas de borracha e armamento químico, para dispersar os invasores.
No cumprimento da ordem, os invasores optaram para o princípio da criminalidade, tentando atear fogo em prédios públicos, como prefeitura, câmara, fórum e delegacia, uma vez que na delegacia já tinha 15 detidos dos invasores, os manifestantes queriam invadir a delegacia para resgatar os invasores que ali se encontravam detidos.
Uma ação anarquista e criminosa, onde a PM também coibiu esse tipo de ação, sendo que a PM atuou com a prisão de mais pessoas envolvidas na questão. Já contamos com reforço de Tailândia, Goianésia e Tucuruí, sendo que o Comando em Belém determinou que essa tropa de emergência em sistema de prontidão, fique o tempo em que for necessário para a manutenção da ordem e segurança.
O nosso serviço de inteligência detectou a presença de empresários locais financiando e apoiando a manifestação, com o intuito de conseguir alguns lotes, alguns colocando os seus veículos (L-200, TRITON, TOYOTA, à disposição para o transporte dos manifestantes, outros comprando “rojões” e “foguetes” para ser direcionado contra a tropa da PM, inclusive o senhor Juiz já tem alguns nomes que lhe foram repassados, para tomar as providências que o caso requer.
A ação da Polícia foi eficaz, não houve baixa em nenhum dos lados envolvidos na questão, e ninguém da população, graças à ação técnica e “cirúrgica” de nosso pessoal, e por uma questão de segurança, solicitei aos proprietários dos comércios, que fechassem os seus estabelecimentos, já que nesse tipo de ação, existem pessoas que se aproveitam para invadir e saquear os comércios, o que pode ser evitado com a nossa pronta intervenção.
A Polícia Militar está vigilante e atenta na questão da ordem pública, e não vamos permitir de maneira nenhuma que a ordem pública seja abalada aqui em Jacundá, nós estamos trabalhando em conjunto com a Polícia Civil, em sistema de 24 horas para a manutenção da ordem”, conclui Rogério.