Caminhão pega fogo e carga de refrigerantes é saqueada
Quinta-Feira, 26 de Maio de 2011 | 06:57hs | 1.881 visualizações |
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Fonte: CTOnline - Wallacy Sousa
O que sobrou de uma carga de refrigerantes que pegou fogo na Rodovia PA-150 virou atração para dezenas de pessoas que passavam pelo local, a 20 quilômetros de Jacundá, por volta das 9h de sábado (21). O motorista Djalma Rocha de Almeida conduzia o caminhão bitrem, quando uma das rodas começou a incendiar e rapidamente as chamas passaram para a carroceria.
Imediatamente, populares que passavam nas proximidades correram em socorro do condutor e conseguiram apagar as chamas, antes que estas chegassem à cabine. Mas, em contrapartida, depois do fogo apagado, eles passaram a saquear a carga e Djalma de Almeida nada pode fazer para evitar que levassem o que restou.
De acordo com o motorista, o fogo se originou em uma das rodas porque o cubo travou e superaqueceu um dos rodantes. As chamas logo se espalharam e atingiram a carga, embalada em garrafas e caixas de plástico.
Ainda de acordo com o motorista, a carga de refrigerantes tinha como destino Marabá e vinha da capital paraense, Belém, distante 540 quilômetros da cidade. Djalma contou também à Reportagem do CT que esse tipo de acidente nunca havia acontecido com ele e ressaltou que o caminhão passa por revisão sempre que conclui uma viagem.
Mesmo com a presença de uma guarnição da Polícia Militar e diante dos apelos do motorista, dezenas de populares não se intimidaram e aproveitaram para saquear a carga. Eram moradores da cidade de Jacundá que souberam do acidente e também motoristas que passavam na hora.
"Ainda tentei impedir o saque, mas foi em vão", desabafou o motorista, que estava com sua mulher. Os dois não tiveram ferimentos. Os danos ao caminhão foram maiores na carroceria, que, além de ter boa parte consumida pelo fogo, também foi danificada pelos saqueadores enquanto a cabine ficou intacta.
No comércio de Jacundá uma embalagem com seis garrafas pet de dois litros de refrigerantes era comercializada a R$ 10, enquanto o mesmo produto custa mais de R$ 20 nas gôndolas dos supermercados e mercearias da cidade. (Wallacy Sousa – Freelancer)