Indústria madeireira perde postos de trabalho
Terça-Feira, 09 de Agosto de 2011 | 05:02hs | 2.270 visualizações |
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Fonte: DOL, com informações do Dieese/Pa
Estudos do Dieese/Pa revelaram uma situação preocupante: o emprego formal na industria da madeira no Pará fechou o 1º semestre de 2011 em queda. O saldo negativo em 2011 (de janeiro a junho) chega 1.500 postos de trabalho.O estudo elaborado pelo Dieese sobre o emprego formal na indústria da madeira no Estado foi elaborado levando em consideração as classes abrangentes do setor e os principais municípios do Pará, onde a indústria da madeira tem forte participação.
No primeiro semestre de 2011 foram feitas no setor formal da indústria da madeira em todo o Pará 5.526 admissões contra 7.045 desligamentos, gerando um saldo negativo de 1.519 postos de trabalhos formais. No mesmo período do ano passado (jan-jun/2010) a situação foi inversa, a indústria madeireira apresentou saldo positivo de empregos: foram feitas naquela oportunidade 5.708 admissões contra 5.583 desligamentos, gerando um saldo positivo de 125 postos de trabalhos formais .
Classes analisadas
Dentro do setor da indústria da madeira, as classes analisadas são: 01 – desdobramento de madeira (serrarias); 02 – fabricação de madeira laminada e de chapas de madeira compensada; 03 – fabricação de estruturas de madeira e de artigos de carpintaria para construção; 04 – fabricação de artefatos de tanoaria e embalagens de madeira; 05 – fabricação de artefatos diversos de madeira, palha, cortiça, etc.
Com base nos dados do mês de junho/2011, entre as classes da madeira analisadas, duas apresentaram resultados positivos e duas apresentaram resultados negativos. Entre as que apresentaram resultados positivos, a classe de “fabricação de artefatos de madeira” apresentou saldo positivo de 28 postos de trabalhos, seguido da classe de “fabricação de estruturas de madeiras”, com saldo positivo de 10 postos de trabalhos.
Ainda no mês de junho/11 a classe de “desdobramento de madeira (serrarias)” foi quem apresentou a maior perda de empregos formais com um saldo negativo de 54 postos de trabalhos, seguido da classe de “fabricação de madeira laminada” com saldo negativo de 44 postos de trabalhos.