50 anos de Jacundá apresentada no 7 de Setembro

Com o tema “Jacundá 50 anos: nossa história, nossa vida” o desfile cívico ocorrido na cidade de Jacundá trouxe à avenida a história do município. Coreografada em três períodos: 1915 a 1961, 1961 a 1982 e 1982 a 2001, o público teve a oportunidade de conhecer um pouco da história de fundação e emancipação de Jacundá. O desfile foi aberto pelo prefeito Dino Altoé, autoridades e moradores, na tarde de quarta-feira, e assistido por mais de 10 mil pessoas.

“De forma simbólica trabalhamos o tema deste desfile: “Jacundá 50 anos: Nossa história, nossa vida” através de um projeto educativo nas escolas da rede municipal de ensino com o objetivo de proporcionar momentos de resgate histórico a cerca da emancipação de Jacundá bem como fomentar a valorização do sentimento cívico que a semana da pátria nos traz”, explica à reportagem a secretária de Educação, Cristina Araújo.

Em entrevista, o prefeito Dino Altoé afirmou que o tema dos desfiles cívicos em Jacundá favorece “o fortalecimento de hábitos, valores e tradições dos munícipes”. E ainda, resgata a cidadania ampliando o conhecimento populacional no que diz respeito aos aspectos sociais, político, econômico e cultural durante os 50 anos de existência do município.  

A história do município de Jacundá compreende três períodos: de 1915 a 1961, de 1962 a 1982 e de 1982 a 2011. E teve início com imigração de Jacundá em 1915 e perdurou por muito tempo devido à exploração do extrativismo da borracha, conforme, apresentou a escola de Ensino Fundamental Nova Canaã.

Em 29 de dezembro de 1961, oficializou o nome de Jacundá com a emancipação do município. Daí em diante inicia uma nova fase com a eleição de vereadores, vice-prefeito e prefeito. Para os munícipes, o desfile de 7 de Setembro trouxe lembranças com a presença no palanque de moradores da velha Jacundá, situada às margens do rio Tocantins e dos índios Gauaranis, que cantaram o Hino Nacional.

As lendas, a religiosidade e os brinquedos épicos demonstram os impactos introduzidos a partir da construção da hidrelétrica de Tucuruí. A Escola municipal de Ensino Fundamental Teodomiro Neto apresentou a Padroeira do município da Velha Jacundá: Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. “Com a mudança da cidade para a Vila Arraia também mudou a Padroeira porque na vila já existia a Paróquia de São João Batista fundada pelo padre Paulo Joanil  e Humberto Rialland. Em julho de 1984 foi transladada a imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro para a Nova Jacundá”, explica a Cristina Araújo.

A terceira fase do município de Jacundá inicia com o fechamento das comportas da hidrelétrica para formação do lago, em 1982. Os antigos moradores fixaram residência em Jacundá e cidades vizinhas. Porém, os moradores passaram a conviver na cidade sem infraestrutura como saneamento básico, terminal rodoviário, creches e escolas. “Agora estamos resgatando todos esses benefícios, pois iniciamos as obras de rede de água, estação de tratamento de esgoto, terminal rodoviária, creche e muitas outras obras estão virando realidade em Jacundá”, classificou o prefeito Dino.