Feicaj 2011 potencializa negócios

Até amanhã e domingo, o cenário dos negócios da região sudeste do Estado do Pará está centralizado na cidade de Jacundá com a sétima Feira da Indústria, Comércio e Agropecuária (Feicaj). Shows, rodeio, cursos, palestras, exposição empresarial e agropecuária formam o mix de atrações da feira que estima receber 30 mil visitantes.

A Feicaj é uma realização do Sindicato dos Produtores Rurais (Sinrural) e Associação Comercial e Industrial de Jacundá (Acij) e é realizada no parque de exposição do sindicato. Neste ano, de acordo com Robson Aguiar, presidente e um dos organizadores da festa, o setor agropecuário está participando com produtos e serviços, leilões e torneio leiteiro. “As empresas do setor rural estão expondo e novas atrações como o concurso leiteiro e o tradicional leilão comercial de bovinos estão movimentado o agronegócio de Jacundá e região”.

Na avaliação do presidente da entidade empresarial Itonir Tavares a feira de 2011 teve uma dimensão superior a anterior. “Investimentos em atrações e maior espaço para os expositores, o que garantiu comodidade para os visitantes”.

Expositores
O eletricista Elicarlos Sousa é um daqueles empreendedores persistentes. Com uma idéia prática de fundar uma fábrica de bombas de sucção de água, ele criou a marca Meganaugi. “Atualmente fabricamos bombas com capacidade de até 2 mil litros de água por hora, fornecemos peças de reposição e assistência técnica para os clientes”, afirma.

E a feira oportuniza visibilidade para todos os tipos de negócios, como é o caso do técnico em radiologia Leopoldino Filho, o Leozinho, que nas horas vagas se transforma em artista plástico e escritor. “Tenho gênero variado”, é como define suas obras, que já decora algumas paredes de residências e salas comerciais da cidade. E o mundo dos artistas é infinito. No estande da artista plástica Vera Feitosa, o visitante deslumbra o imaginário da arte futurística. “Meu trabalho é voltado acrílico sobre tela”.

Mais uma vez os visitantes da feira industrial de Jacundá conhecem a evolução dos móveis fabricados por 35 movelarias do município. Com apoio do Sebrae, os pequenos fabricantes participaram do projeto móveis e derivados de madeira. Em seis anos de atividade, a qualidade das peças saltou de um sistema puramente rústico para a infinita versatilidade do MDF. “É uma nova tendência do mercado a aplicação do MDF na confecção de móveis”, explica a tutora do projeto Betânia Morais.

Algo que melhorou a qualidade dos produtos dos associados à Associação das Indústrias de Móveis de Jacundá (Assimja), presidida pelo moveleiro José de Ribamar Gonçalves. “Através de treinamento e capacitação profissional assistido pelo Sebrae, aquisição de máquinas e busca de novas formas de trabalho, a qualidade das peças para residências e comerciais melhorou nosso faturamento, o que nos permite em pensar em fundar uma cooperativa”, vislumbra Ribamar.