Jacundá ganha Companhia Independente de Polícia Militar

O 1º Tenente PM Rogério Oliveira Pereira, é o comandante da 18ª Companhia Independente de Polícia Militar – 18ª CIPM, com sede no município de Jacundá, região sudeste do Pará.

A implantação de uma CIPM atende aos anseios da população, da classe política, dos empresários e dos próprios policiais militares, uma vez que houve aumento no número de efetivo, com a chegada de novas viaturas que vieram se agregar as outras que já pertenciam ao antigo Destacamento de Polícia Militar local.

Ao se reportar sobre a criação da 18ª CIPM, Rogério disse que “exatamente, graças a Deus foi aberto concurso público, para três mil novos policias no início do ano, onde foram formados no pólo de Tailândia 50 novos militares e Jacundá foi agraciado com 29 soldados, somando o efetivo atualmente em 47 homens prontos para o serviço, que são divididos em turnos de serviço que vai de três dias de serviço a seis dias de folga, então nós temos uma média de doze a treze homens, já que temos que cobrir a Vila Santa Rosa, onde integra aquele GPM três policiais com uma viatura quatro rodas (Parati) e uma motocicleta, para dar atenção à zona rural.

Foi muito louvável a ação do nosso comandante do CPR-IV, coronel Marcos, em nos disponibilizar mais vinte homens, que não só veio somar, mas vai refletir junto à sociedade de Jacundá.

Hoje as pessoas percebem que a Polícia Militar está nas ruas, 24 horas, os nossos comandados estão se revezando no patrulhamento diário com viaturas e motocicletas.

Esse planejamento de trabalho, eu trouxe de Redenção, onde fui comandante do Grupo Tático durante quatro anos, e por ter essa experiência nos cursos na área operacional, à gente começa a ter a visão de que a sociedade precisa de policiais atuantes, que sejam vistos e que atuem diretamente com a comunidade.

A motocicleta é um excelente tipo de transporte para esse atendimento, já que o policial é facilmente notado, facilmente visto, ele tem toda a possibilidade de ouvir uma chamada de um transeunte, de uma pessoa que esteja precisando do apoio da Polícia, além da locomoção ser bem mais ágil no atendimento da ocorrência, já que ele pode adentrar em vários tipos de terreno, sem contar com o baixo custo da manutenção, que isso nos ajuda muito se comparado com o que se gasta na manutenção de uma viatura, cerca de 10% do valor total na motocicleta.

Por isso, gosto de usar motocicleta no policiamento, já que temos obtido êxito com a prisão de criminosos na questão de furto de celulares em frente às escolas, furto de bicicleta, arrombamentos nas residências e nas lojas. A motocicleta é utilizada como “elemento surpresa”, já que o meliante conhece a viatura, mas por ter várias motocicletas na cidade, às vezes “confunde” o marginal.

O nosso trabalho é feito em parceria com a Polícia Civil, na pessoa do delegado Marcos Cruz, que nos tem dado completa atenção nos procedimentos que são feitos com agilidade, corretamente, não deixando “brechas”, porque nós temos todo um trabalho de rua, efetuando prisões, de conseguir a materialidade, objeto do roubo, a arma, seja o que for para entregar ao delegado, que por sua vez encaminha para chegar até as mãos do juiz.

O delegado tem feito isso com muita presteza e retidão, na questão de juntar as provas no inquérito ou no processo, para que assim haja uma condenação ao meliante, para que o juiz tenha elementos, bem como a promotora, para que possa fazer a denúncia para pedir a condenação das pessoas que, de alguma forma, queira prejudicar os moradores de Jacundá.

Quero deixar a população à vontade, a nossa Companhia Independente fica localizada na Rua Marechal Rondon, 66, atrás do Supermercado Apache, e está de portas abertas para todos, de maneira indistinta, já que a Polícia Militar não “dorme”, ela é 24 horas atenta.

Se a pessoa não conseguir nos acionar no telefone de emergência (190), ligue no telefone (94) 9192.0111, esse é o telefone funcional que fica sob a responsabilidade de um graduado (sargento), para pedir o nosso apoio, que iremos atender não importando o horário, já que a determinação é para atender durante 24 horas, devido o policial ter três dias de trabalho e seis dias de folga e eu exijo o atendimento da ocorrência, sendo que o policial tem de ser prestativo, inclusive em várias ocasiões já levamos pessoas para o hospital em situação de “ganhar neném” ou em casos de doenças.

A Polícia Militar não é só para trabalhar na repressão ao crime, mas é para ajudar a sociedade de uma forma em geral, já que as nossas ações em prol da comunidade nos animam a continuar o nosso trabalho solidário, o que nos orgulha em servir os que necessitam do nosso serviço”, finalizou Rogério.