O Barcelona voltou a fazer história e confirmou neste domingo a sua supremacia no futebol. Atual vencedor da Liga dos Campeões da Europa, a equipe faturou o título do Mundial de Clubes ao golear, com facilidade e uma atuação impressionante, o Santos por 4 a 0 na decisão do torneio, disputada em Yokohama, no Japão.
Este é o segundo título mundial conquistado pelo Barcelona, que havia faturado o troféu em 2009, ao derrotar o Estudiantes na decisão, com a mesma base e o mesmo treinador - Pep Guardiola - da final deste domingo. Dessa vez, porém, a conquista veio com mais tranquilidade e foi praticamente definida logo no primeiro tempo. Contra o time argentino, a conquista foi sacramentada apenas na prorrogação.
Com a conquista deste domingo, o Barcelona encerrou a sina de sofrer com times brasileiros no Mundial, já que em 1992 foi derrotado pelo São Paulo, enquanto o Internacional o superou em 2006. O Santos, porém, não conseguiu repetir os feitos dessas equipes do País e adiou o sonho de conquistar o seu terceiro título mundial.
O Barcelona conquistou praticamente todas as competições que disputou sob o comando do técnico Pep Guardiola, com uma equipe liderada em campo pelo astro argentino Lionel Messi. A partir da temporada 2008/2009, o time faturou as três edições do Campeonato Espanhol que disputou, duas Liga dos Campeões, uma Copa do Rei e agora dois Mundiais de Clubes, além de outras torneios menores. E, pelo futebol apresentado neste domingo, o time deve faturar novos títulos nos próximos meses.
O JOGO - Neste domingo, o Barcelona nunca teve a sua vitória ameaçada pelo Santos. A equipe espanhola teve mais de 70% da posse de bola e sufocou o time brasileiro desde o início do duelo. Com trocas de passe em velocidade, envolveu a defesa santista e garantiu a nova conquista logo no primeiro tempo, quando abriu 3 a 0.
O Santos não conseguiu parar o Barcelona, mesmo atuando fechado na sua defesa, que cometeu erros em dois gols da partida. A equipe saiu poucas vezes para o ataque e criou chances efetivas de gol apenas no começo do segundo tempo, mas Borges e Neymar falharam nas finalizações, o que impediu qualquer esperança de reação.