Esporte Paraíso leva título do Torneio do Trabalhador

Aproximadamente três mil pessoas assistiram a final do 12º Torneio do Trabalhador, realizado na noite de terça-feira, 1º, no estádio Mulatão. Uma das atrações contagiantes foi o amistoso entre os times dos Veteranos e Panteras Cor-de-rosa. O torneio envolveu 125 equipes e quase dois mil jogadores.

Criado para homenagear os trabalhadores dos diversos segmentos econômicos e sociais do município de Jacundá, o Torneio do Trabalhador virou tradição no calendário esportivo do município. “É um grande encontro dos amantes do futebol amador. É uma festa”, resume o secretário de Cultura, Desporto e Lazer (Secult), Adão Pesente.

A competição esportiva foi aberta no dia 15 de abril. Na ocasião, o prefeito Dino Altoé parabenizou os competidores pela participação no certame e aproveitou para entregar,  homenagear os trabalhadores que fazem girar a economia jacundaense. “Faço a entrega de um jogo de camisa e uma bola para cada equipe. E que vença o melhor”, desejou.

Os jogos foram realizados aos domingos, com tempo de 20 minutos para cada partida. “Graças a Deus não registramos nenhum incidente”, frisou o secretário Adão Pesente. Segundo ele, a organização premiou tanto o campeão quanto o vice e também o goleiro menos vazado e o artilheiro do torneio.

Esporte Paraíso foi o campeão do Torneio do Trabalhador. E do grupo feminino, o Fênix. Os jogadores José Alexandre e Fábio Souza foram os artilheiros, seguido pelo melhor goleiro Sidney dos Santos. Das equipes femininas, a jogadora Verinha marcou seis gols e levou o título de artilheira, e Dulce, a melhor goleira.

Bibas (Panteras Cor-de-rosa) x Veteranos
O jogo do ano. Assim foi considerado o jogo entre as equipe das Panteras Cor-de-rosa, formada por gays, e os Veteranos, formados pelos quarentões. Apesar de os “machões” ganharem por 3 a 2, a torcida favorável as “meninas” cor-de-rosa era a maioria. A cada lance, a cada jogada inesperada, e a cada tentativa de enfrentar o time dos quarentões, a torcida delirava com o time cor-de-rosa. “Foi sensacional”, considerou Ednelson Karvalho, com “K” mesmo como ele costuma destacar.