Concessionária de energia apresenta ao governo plano de aquisição da Celpa
Segunda-Feira, 02 de Julho de 2012 | 16:40hs | 1.254 visualizações |
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Fonte: ORM - Com informações da Agência Pará
Arquivo/EXAME. Linha de transmissão elétrica
A Equatorial Energia apresentou ao governador Simão Jatene, nesta segunda-feira (4), uma proposta para aquisição do controle da distribuidora paraense Celpa, empresa do Grupo Rede Energia. O plano de recuperação apresentado prevê o aporte financeiro de R$ 700 milhões a R$1 bilhão.
'Viemos num ato formal, para dar conhecimento ao governador que assinamos com o grupo Rede Energia um documento de exclusividade para examinar a companhia Celpa nos próximos 30 dias e apresentar uma proposta de compra da empresa para tocá-la daqui para frente', explicou o presidente da Equatorial, Firmino Sampaio.
Segundo ele, o documento apresentado trata apenas de um passo inicial, celebrado entre as duas partes, que agora depende da negociação da dívida, que está sendo feita pelo administrador inicial.
'Como todos sabem, a Celpa está passando por um processo de recuperação judicial de uma dívida que chega a R$ 3 bilhões. Se concluído com êxito esse processo, a Equatorial pode fazer um aporte novo de capital para que a companhia possa ser colocada e volte a oferecer os bons serviços que sempre prestou no Pará', enfatizou o executivo.
A Equatorial já tem experiência na área de controle de energia, com a Companhia Energética do Maranhão (Cemar). Há oito anos, uma companhia de energia no Estado viveu uma situação semelhante à da Celpa e foi recuperada pela empresa. “Conseguimos recuperar e transformar a companhia do Maranhão em uma das mais bem avaliadas do país, disse Sampaio, informando que este ano a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reconheceu a Cemar como uma das mais eficientes do Brasil em termos de qualidade de serviço.
Dia 9 deste mês, haverá uma assembleia de credores para aprovação do plano. Se não houver quorum, uma segunda e última chamada está marcada para o dia 3 de agosto, data limite para a negociação. 'Todos os credores precisam participar desse processo, entre bancos, fornecedores e prestadores de serviço. É uma tarefa difícil, mas necessária. O momento agora é de prestar contas com as autoridades, e foi isso que viemos fazer, até porque o apoio do governo é fundamental', finalizou o presidente da Equatorial.