Falsa advogada subtrai documentos de mulheres em Jacundá
Quarta-Feira, 18 de Julho de 2012 | 09:59hs | 1.841 visualizações |
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Fonte: Carajás Tudo de Bom/Antonio Barroso
Divulgação
Mais de 100 mulheres de Jacundá estão apreensivas sobre divulgação de um auxílio doméstico supostamente contratado por uma mulher até então identificada como Maria de Lurdes. Ela cobrava a quantia de R$ 50 para aposentar as vítimas, que entregaram ainda cópias autenticadas de documentos pessoas e comprovante de endereço. O caso foi parar na Delegacia de Jacundá.
A propagação instantânea de uma aposentadoria destinada a mulheres do lar e também doméstica levou mais de uma centena de mulheres jacundaense e entregar em mãos cópias autenticadas de documentos pessoas: CPF, carteira de Identidade, Título de Eleitor, Registro de Nascimento ou Casamento, carteira de trabalho, além de comprovante de endereço. “Essa papelada era pra mim ganhar um aposento equivalente a um salário mínimo”, conta a vítima Cirlândia de Fátima, que soube do falso benefício social e procurou a suposta profissional responsável pelo encaminhamento da documentação perante a agência do INSS em Marabá.
Em cena está uma suposta advogada conhecida por Maria de Lurdes. Ela alugou uma sala comercial na rua 31 de Março, centro de Jacundá. E no período de janeiro a junho deste ano ofereceu diversos serviços para sua clientela, como agenciamento de empréstimo bancário e aposentadoria. A sala está fechada e, segundo a proprietária do imóvel, a mulher desapareceu da cidade.
A preocupação das mulheres é uma só: o uso indevido das cópias autenticadas. “Não sei o que ela pode fazer, já que soube que é possível abrir deste uma empresa até contratar empréstimo”, diz Maria de Nazaré de Lima, que foi abordada durante uma caminhada e ainda indicou duas filhas para se aposentar. “Queremos nossos documentos de volta”, pede Cirlândia.
As vítimas procuraram a delegacia de Jacundá. Foram ouvidas pelo delegado Marcos Cruz, que marcou uma audiência para esta quarta-feira, 18. A reportagem tentou localizar a suposta advogada em dois endereços. O primeiro na casa de uma irmã, no bairro Palmares. Lá informaram que Lurdes estaria residindo na cidade de Parauapebas. No endereço do escritório, nenhuma folha de papel foi deixada.