A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 27, o projeto que acaba com o 14º e o 15º salários pagos todos os anos a senadores e deputados federais.
A “ajuda de custo”, como eram chamados internamente esses salários extras, começou a ser paga em 1938. Em um mesmo ano, parlamentares chegaram a receber até 19 salários, isso porque o pagamento também era feito quando havia convocações extraordinárias para trabalho nos meses de julho e janeiro.
A proposta aprovada nesta quarta, de autoria da atual ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, já havia sido aprovada pelo Senado em maio de 2012. Para entrar em vigor, o decreto ainda precisa ser promulgado pelo presidente do Congresso, senador Renan Calheiros.
Melhorando a imagem da casa?
O fim da “ajuda de custo” a parlamentares representará uma economia anual de R$ 27,41 milhões para a Câmara e de R$ 4,32 milhões para o Senado. A partir de agora, os salários extras só serão pagos quando deputados e senadores assumirem ou deixarem seus mandatos no Congresso.
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), acredita que a aprovação do projeto pode ajudar a melhorar a imagem da casa.