Comitiva de garimpeiros de Jacundá embarca com destino a Serra Pelada, para uma assembléia geral, segundo o representante dos garimpeiros o senhor Evanes Nascimento Rocha o intuito é de anular e revogar o contrato firmado com a Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada – COOMIGASP.
Na assembléia extraordinária realizada no inicio deste ano, com a diretoria e o Conselho Deliberativo da Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada com propósito de aprovarem a Carta de Intenção que abre caminho para aprovação do contrato com um dos maiores grupos empresarial brasileiros, para a exploração da montoeira de Serra Pelada (montoeira é o material secundário da cava de Serra Pelada).
O acordo prevê 56% do lucro da exploração da montoeira para os investidores e 44% para a COOMIGASP, além do repasse de R$ de 200 mil mensais durante seis meses para a cooperativa aplicar em custeio com funcionários e programas sociais.
A proposta apresentada pela empresa e aprovada na reunião do Conselho Deliberativo da COOMIGASP, antecipa a exploração do material secundário denominado de “rejeito”, “lama” e/ou “montoeira”, que está localizado nas áreas da “CAVA”, “Rio Grota” e “Montoeira”, na Província Mineral de Serra Pelada, pertencentes à COOMIGASP, abrangidas pelos Processos DNPM/850.424/1990 e 850.425/1990.
Encontra dificuldades junto um grupo opositor a atual gestão da Coomigasp que afirma que essa parceria terá que ser revogada, pois tem que ser revisto os direitos dos mesmos e que haja uma anulação do atual conselho fiscal e anulação do contrato da 'lava'. O movimento representado pela entidade denominada Associação de Defesa do Patrimônio dos Garimpeiros Sócios COOMIGASP – ADEPAG.