A produção de grãos, no município de Paragominas bateu mais um recorde. Ao todo, foram mais de 61 mil hectares de área de plantio de soja, milho e arroz. A estimativa é que essas áreas cheguem aos 70 mil hectares, até o próximo ano. De acordo com Secretário de Agricultura do município, Marcos Amaral, desde que foi criado o projeto "Paragominas Município Verde" em 2008, a produção vem crescendo a cada ano, resultado do incentivo que a prefeitura oferece aos produtores. "A manutenção das rodovias para o escoamento da produção é uma forma de garantir mais agilidade.
Também apoiamos as cooperativas e procuramos atrair empresas para se instalarem aqui, para a compra e transporte dos grãos que são produzidos no município", pontua.
Amaral destaca o projeto de Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF), da Empresa Brasileira de Pesquisa e Agropecuária (Embrapa), onde em uma única área são desenvolvidas três atividades de produção: lavoura, pecuária e reflorestamento, valorizando o espaço sem devastar a floresta e, consequentemente, aumentando a produção.
Dados mostram que desde a implantação do projeto Paragominas "Município Verde", a produção de grãos apresentou um aumento de 14,19%. Somando as áreas de plantio de milho, soja e arroz, foram cerca de 56.659 hectares de áreas plantadas, só no município. No ano agrícola 2011/2012 o município fechou o período com 61.355 hectares de área de plantio, com projeção de 70 mil hectares para o ano seguinte.
No pólo agrícola que envolve os municípios de Dom Eliseu, Paragominas, Rondon do Pará e Ulianópolis, o total de áreas plantadas chegou a 119 mil hectares. Os produtores esperam que para o próximo ano esta área chegue a 140 mil hectares de área plantada.
A segurança na comercialização dos grãos foi um dos principais resultados que o projeto Paragominas "Município Verde" trouxe à região e que motivou o aumento da produção. É o que explica o Presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Paragominas (SPRP), Mauro Lúcio Costa. "Hoje os agricultores conseguem trabalhar com tranquilidade, pois com o mapeamento da região e a legalização das áreas de plantio, esses produtores se sentem mais seguros, pois terão a certeza que poderão plantar, colher e vender seus grãos sem o receio de ter o produto embargado.
Após a conquista desta segurança podemos ir em busca de novos agricultores e atrair mais empresas compradoras para a região, como a Cargil, por exemplo", defende.