Visita ao cemitério no dia de finados contou com o público pequeno em comparação à outros anos. No sábado (2), foi realizado uma missa, presidida pelos padres Cláudio e o pároco Rosalino, que levaram palavras de conforto e uma reflexão do evangelho.
Muitas famílias visitaram túmulos de amigos e parentes pela a parte da manhã, este com um número de visitantes menor que o ano anterior, segundo a direção do cemitério, o movimento foi maior no período da tarde de sábado (2) e no domingo (3) pela manhã.
A equipe de prontidão do cemitério estava atenta pra qualquer eventualidade, tendo em vista que são acesas diversas velas no cruzeiro, podendo haver chamas altas e o fogo sair do controle e ser preciso acionar um caminhão pipa para controlá-las, uma vez que o município não dispõe de um grupamento de corpo de bombeiros.
Dona Raimunda de Almeida esteve no cemitério prestando homenagens aos seus parentes. “Precisamos tirar um dia para lembrar daqueles que se foram. Por isso presto homenagens ao meu pai e minha mãe, que além de muito importantes me deixaram uma grande lição de vida”, contou.
A liturgia do dia de Finados poderia ser chamada também a liturgia da esperança. Pois, como “o último inimigo é a morte” (1 Cor 15,26), a vitória sobre a morte é o critério da esperança do cristão.
A morte é considerada, espontaneamente, como um ponto final: “tudo acabou”. A resposta cristã é: “A vida não é tirada, mas transformada. Esta resposta baseia-se na fé e na Ressurreição de Jesus Cristo.
Se ele ressuscitou, também para nós a morte não é o ponto final. Somos unidos com ele na vida e na morte (Jo 11,25-26; evangelho). Unir-se a ele significa não morrer, não parar de existir diante de Deus, embora o corpo morra e se decomponha.
Na palavra de reflexão ministrada pela pároco Rosalino. “A vida é muito grandiosa para desaparecer com a morte. Por isso, a igreja busca manter o Dia de Finados principalmente para guardar viva a memória dos nossos entes queridos. E celebrar a vida eterna que não vai terminar nunca. Pois, a vida cristã é viver em comunhão com Deus, agora e para sempre”, explicou.