Um contingente policial envolvendo a PM, Polícia Civil e GPE investiga o assalto à agência bancário do Banco do Brasil da cidade de Jacundá, ocorrido na manhã de sexta-feira, 29, quando aplicaram o crime na modalidade “sapatinho”, ao fazer o gerente de relacionamento Francisco Sales, 30 anos, e sua família como refém. As vítimas foram liberadas horas depois. A agência suspendeu parcialmente o atendimento aos clientes.
A investigação inicial sob o comando do delegado Sérgio Máximo aponta que o grupo era formado por 4 homens. Um deles estava armado com um revólver. “Inicialmente estamos com a participação de quatro integrantes, mas é provável que tenha mais pessoas envolvidas no assalto”, que começou a ser colocado em prática na manhã de sexta-feira, 29.
Às 6 horas, a esposa do gerente bancário, Iaçânã Sales, abriu a porta da residência no bairro Palmares, e se deparou com um dos assaltantes. Este estava armado com um revólver e pulou o muro da casa. Em seguida, mais dois elementos chegaram.
Feita refém, a mulher foi obrigada a conduzir os três elementos ao interior da casa. Lá, o funcionário que ainda dormia, despertou do sono e ouviu o plano dos meliantes. Segundo o delegado, os assaltantes seqüestraram além do gerente, a esposa e a filha de 3 meses de idade e uma tia da mulher.
Os reféns foram levados no próprio veículo do gerente em direção a cidade de Goianésia do Pará, pela rodovia PA-150. Distante 10 quilômetros da cidade jacundaense, os assaltantes adentraram numa vicinal conhecida por Chico Mineiro, que leva a um balneário com o mesmo nome, onde se encontraram com o quarto integrante chamado de “Chefe”.
“Chefe” retornou à cidade com o gerente. O veículo, um Gol branco, placa de São Paulo, ficou estacionado na avenida Cristo Rei, cerca de 500 metros da agência bancária, enquanto o funcionário teve que ir ao banco e pegar toda a quantia em dinheiro encontrado no cofre e nos terminais de auto-atendimento.
O dinheiro foi entregue para o assaltante, que seguiu com o gerente em direção a cidade de Nova Ipixuna. Horas mais tarde, os reféns foram liberados e não sofreram agressão física. Todos passam bem.
Assim que foi informado, o capitão PM Rogério Pereira mobilizou sua equipe para vasculhar as principais vias de saída da cidade. No entanto, ele disse que “até o momento não houve êxito nas buscas, mas o contingente policial continua em operação para chegar aos meliantes”. O veículo Gol está recolhido ao pátio da Delegacia de Jacundá.
Máximo explicou que o bando praticou o crime de extorsão mediante seqüestro, associação criminosa e porte ilegal de arma. E que a polícia investiga o caso para identificar os participantes integrantes do grupo de assaltantes. A quantia roubada na ação criminosa ainda não foi divulgada pelo banco, até o fechamento desta edição.