Sexta-feira foi o dia em que centenas de fiéis reuniram-se durante a celebração da Paixão do Senhor, realizada na igreja São João Batista e percorrendo pelas ruas da cidade em procissão, relembrando o caminho que Jesus fez carregando a cruz até sua crucificação. Para a Igreja Católica, este dia pertence ao Tríduo Pascal, o mais importante período do ano litúrgico.
A imagem do Senhor Morto saiu da sacristia e foi conduzida para o centro da igreja, formando uma grande fila para que os fiéis pudessem tocar na imagem de Jesus Cristo na Cruz.
Por mais de uma hora, ritos religiosos foram entoados, cânticos, adoração a Cristo e comunhão dos fiéis presentes.
À frente da celebração estava o pároco, padre Rosalino Vanzin e padre Cláudio Antônio Bianchet. Depois disso, os cristãos saíram em procissão pelas ruas e avenidas, onde o grupo de jovens da paróquia São João Batista, Grujoarte, dramatizou a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo.
O ritual da Paixão de Cristo deu inicio as 17hs00, quando relembrando o momento em que Jesus é levado pelos soldados romanos a Anás, Caifás e Pilatos. Após ser preso e amarrado, ele é interrogado, mas não responde às perguntas do sumo sacerdote. Pilatos pergunta ao povo sobre Jesus e eles clamam pela crucificação.
Daí por diante ao percorrer as ruas da cidade centenas de pessoas se juntam a procissão que fazem paradas relembrando as 14 estações em que Jesus caiu ao carregar sua cruz, a exemplo disso é quando Jesus encontra sua mãe Maria, Simão de Cirene que é forçado pelos soldados a carregar a cruz de Jesus, Verônica que enxuga o sangue do rosto de Jesus.
Um dos momentos mais emocionante foi quando Jesus (Erisvaldo) estava sendo crucificado em que sua mãe Maria (Tamires), chora ao ver seu filho pregado na cruz.
“Jesus morreu para nos salvar, devemos muito a ele” emocionada falou a aposentada Maria de Lurdes.
A dona Francisca de Almeida, contou que frequenta a igreja desde novinha. “É um momento muito especial, se todos entendessem a celebração ninguém deixaria de ir às missas”, opinou.
O Grujoarte em sua apresentação abordou um assunto que é tema da Campanha da Fraternidade 2014, “Fraternidade e Tráfico Humano” e a Carta de São Paulo aos Gálatas sugere o lema da campanha: “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1).
A Campanha da Fraternidade é um convite para nos convertermos a Deus e irmos ao encontro dos irmãos mais necessitados e sofredores, sugerindo em cada ano um assunto que afeta diretamente a dignidade humana ou a vida em sentido geral.
“Assim como Maria fez, que as mães sempre acompanhem seus filhos e nunca os abandonem”, destacou o padre Rozalino.