Segundo a direção do cemitério, cerca de 5 mil pessoas estiveram visitando os túmulos dos seu entes queridos. Este ano teve um movimento maior do que no ano passado.
Durante todo o dia, parentes e amigos daqueles que se foram, prestaram homenagens, realizaram orações.
Muitas famílias realizaram visitas a túmulos de amigos e parentes pela a parte da manhã, este ano com um número de visitantes maior que o ano anterior, segundo a direção do cemitério, o movimento foi maior no período da manhã.
Membros de várias igrejas distribuíram panfletos com orações e mensagens para os visitantes. Representantes do PRODASF, realizaram aferição de pressão arterial e como é de costume da igreja católica a realização da missa dos fiéis defuntos, este ano deu início às 9:30hs da manhã.
"A Comemoração dos Fieis Defuntos vem para nos lembrar não só dos nossos entes queridos que já morreram, mas também de todas as pessoas que já não estão entre nós. Nesse dia, celebramos a morte em Jesus e a esperança da ressurreição", disse o padre Cláudio.
O evangelho de João 6, 37-40 nos diz que cada vez que vamos a um enterro, nos damos conta claramente que nos encontramos na escola da vida, e que os ensinamentos que a morte de uma pessoa nos dá, são tão fortes que nunca conseguimos esquecer.
Os seus ensinamentos são tão tocantes que exercem grande influência na nossa vida e no profundo da nossa alma. Isto porque a morte nos obriga a morrer a cada dia: os problemas pessoais de saúde mostram isso.
Se pensarmos, na verdade, cada aniversário nosso significa que estamos mais próximos da morte. Mas, se tivermos a persistência de colher tudo de bom que ela tem a nos oferecer, com certeza veremos que tudo aquilo que num primeiro momento parece perdido é recuperado, ao ponto até mesmo de ver que mais nada será perdido.
Quando nós cristãos, nos damos conta que a morte nos educa ao verdadeiro sentido da vida, não à vida que nós queremos, mas à vida que Deus quis que vivêssemos, que ela tem um valor bem maior, então não temos mais porque nos desesperarmos perante a morte, mas sim nos enchermos de esperança.
Existe tanta injustiça nesse mundo terreno, e a morte ensina que todos somos iguais: dela ninguém pode escapar, nem com poder, nem com dinheiro, nem com amizades. Não há nada que se possa fazer. Nada pode fugir ao seu toque.
Assim, o dia da morte não será um dia de tristeza nem de desespero, mas de esperança, porque a morte não é o fim, mas um confim, uma fronteira; a morte não separa, ela nos reúne com Deus e com todos aqueles que já fizeram esta passagem; Jesus, com a sua morte, pagou um preço caríssimo para nos libertar do pecado e da morte e trazer da morte para cada um de nós, a vida, a ressurreição.