Há mais de oito dias, milhares de famílias de Jacundá, sofrem com a falta de água nas torneiras.
A reportagem do Jacundá Tudo de Bom conversou hoje com Irandir Freitas, supervisora da Cosanpa no município e, segundo ela, não há previsão para solução do problema. Ela disse que já foi assinado contrato com a empresa que fará o serviço.
Técnicos da Secretaria Estadual de Transporte (Setran) estarão nesta quinta-feira (5) em Jacundá para avaliar a situação do Rio Arraia, que é quem abastecer a cidade, mas como se trata de um problema complexo, não há previsão para solução. “Acredito que, até sexta feira (6), o trabalho deva iniciar, mas como é um trabalho difícil, não pode ser feito da noite para o dia”, explica.
Ela disse ainda que o prefeito, Dino Altoé afirmou estar “muito preocupado com a situação, mas a prefeitura não tem maquinário para resolver”.
A falta d’água que, segundo Irandir, já é calamidade pública começou, no último dia 27, quando o percurso do Rio Arraia foi desviado involuntariamente, após uma chuva torrencial que caiu sobre a cidade.
A água distribuída para as 3,2 mil residências cadastradas pela Cosanpa e outras 3 mil casas com ligações clandestinas é captada de uma barragem construída no leito do Rio Arraia. Durante a construção desse bloqueio pluvial, o leito foi desviado a 300 metros acima. Porém, quando houve seu retorno original, o aterro ficou vulnerável as fortes correntezas da água, que foi penetrando gradativamente até rompê-lo no último domingo.
Com o desvio do leito, a barragem chegou ao nível do solo, obrigando o desligamento da bomba de sucção.