Um levantamento feito pela Secretária de Saúde de Jacundá - SMS, através do Departamento de Vigilância Sanitária - DEVISA mostra alto índice de infestação do mosquito transmissor da dengue por bairro, de acordo com os dados divulgados pela DEVISA, aponta que 90% das amostras colhidas e analisadas são mosquitos Aedes Aegypti.
O índice aponta ainda os cinco bairros mais infestado por mosquito de acordo com as análises coletadas, são eles: 1º Santa Helena - 91,37%; 2º Nossa Senhora Aparecida - 84,03%; 3º José Rasteiro - 91,67%; 4º Eletronorte - 91,03% e o 5º Alto Paraíso - 91,23%.
No total foram feitas análises em 771 tubos de coleta, sendo que 693 incidiram em resultado positivo para o mosquito Aedes Aegypti.
A importância do controle do Aedes aegypti não se limita apenas à dengue. O mosquito também é responsável pela transmissão da febre chikungunya e da zika, uma nova doença relacionada ao surto de microcefalia no país.
O departamento de Vigilância Sanitária realizou na manhã desta segunda-feira (7), reunião extra-ordinária no plenário da Câmara Municipal de Jacundá com os Agentes Comunitário de Saúde - ACS, para se juntarem no combate ao mosquito da dengue. A proposta do plano de contigência foi que os ACS`s estarão intensificando as visitas aos domicílios, orientando e distribuindo panfletos explicativos sobre a dengue, abordando os sintomas e suas variações, a exemplo da chikungunya e zika.
Alerta
Lixo doméstico e caixas ou baldes de água no chão são considerados os principais criadouros dos mosquitos. A enfermeira e coordenadora da DEVISA, Paula dos Santos Lima, explica que “é importante que a população limpe também o quintal sempre que possível e elimine qualquer tipo de objeto que possa se tornar um criadouro do mosquito, como apenas uma pequena lata, ou até tampa de garrafa pode se tornar um criadouro. As caixas de água também precisam ficar bem lacradas para evitar a proliferação”.
A coordenadora disse ainda que “combater este mosquito é um dever de todos. E será criado uma parceria com o poder público, especialmente a secretaria de Serviços Urbanos e a comunidade para juntos unirem forças através de ações que sejam efetivas”, disse.
Flexibilidade na proliferação
Um aspecto que também favorece a reprodução é o fato de a fêmea colocar em média cem ovos de cada vez, mas não faz isso em um único local. Em vez disso, ela os distribui por diferentes pontos.
Os ovos também podem permanecer inertes em locais secos por até um ano, e, ao entrar em contato com a água, desenvolvem-se rapidamente – num período de sete dias, em média.
Por isso, o momento é de focar na prevenção, eliminando todo tipo de criadouro do mosquito.