A Prefeitura de Jacundá, através da secretaria de Educação iniciou os pagamentos dos servidores concursados da Educação neste sábado (23) e até o próximo dia 10 será feito o pagamento dos contratados. Em assembleia geral com seus sindicalizados, o Sintepp decidiu manter um “estado de greve” até que toda situação concernente aos pagamentos seja regularizada pela gestão pública.
Durante toda a quinta-feira (21) foi de intensas reuniões entre o prefeito Izaldino Altoé, secretária de Educação, Geane de Deus, promotor de Justiça Sávio Ramon Batista da Silva e coordenação do Sintepp, além de técnicos da Semed para encontrar uma solução para os problemas financeiros da secretaria de Educação (Semed).
E, segundo, Francilene Rocha, do sindicato dos trabalhadores em educação pública, houve comprometimento da gestão municipal em efetuar o pagamento dos servidores concursados.
“Tudo está dependendo da complementação de recursos por parte do Ministério da Educação”, o que ocorreu na tarde de sexta-feira (22).
“A informação é que tem recursos para pagar a folha de dezembro”, informou Cirlene Cabral, no final da tarde de sexta-feira.
Na pauta da reunião ficou determinado também que os pagamentos salariais serão regularizados em fevereiro. Sobre o piso-salarial nacional dos educadores, Francilene disse que o prefeito Dino Altoé explicou que tudo “depende de repasses financeiros do governo federal para o setor de educação”.
E, o sindicato cobrou reajuste salarial para os servidores que atuam nas secretarias das escolas. “Estamos pedindo um reajuste de 15,52, referente a reajuste do salário mínimo e perdas salariais do período, porém, o prefeito pediu que o assunto seja discutido entre os dias 10 e 15 do próximo mês”.
Outro assunto pendente para ser analisado em fevereiro é a jornada de trabalho de 1/3 e lotação de cargos para o ano de 2016. “Todo esse informe foi repassado aos educadores durante assembleia realizada na sede do Sintepp”, destacou Francilene.
Procurada pela reportagem, a secretária de Educação se reservou em dizer que parte dos problemas financeiros são causados pelo custeio da folha de pagamento, manutenção operacional e demais despesas da creche Dona Flor, que atende a 150 crianças com idade entre 0 e 5 anos.
“Nosso atraso de pagamento, se dá em parte, por estamos custeando a folha de pagamento da creche Dona Flor há mais de um ano sem recebermos recursos do governo federal, além de outras instituições que nos onera. Mas tenho muita fé em Deus que vamos conseguir colocar tudo em dia até 10 de fevereiro. E voltar a pagar na data certa”, garantiu a secretária de educação Geane de Deus.