O mosquito aedes aegypti tem causado medo na população brasileira, principalmente pelo poder de transmitir doenças como dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus. O blá blá blá para evitar sua proliferação é conhecida, mas ignorada pela maioria das pessoas que insistem em jogar lixo na rua, mantém objetos nos quintais que dissemina a sua proliferação, além de outras ações vitais e incorretas adotadas pela população.
Para enfrentar o poderio desse inseto em Jacundá, uma força tarefa envolvendo Prefeitura, Câmara de Vereadores, Ministério Público, Conselho Municipal de Saúde, Associação Comercial e Industrial, além outras instituições que deram “as mãos” para conscientizar os moradores.
O ponta-pé inicial dessa campanha acontece amanhã, sexta-feira (26). A concentração começará por volta de 8h na Praça Municipal Inácio Pinto. De lá, o grupo sairá em caminhada pelas principais ruas da cidade. Um cronograma com duração de 11 meses começou a ser executado pelo grupo gestor de combate ao mosquito, que tem como lema: “Xô Zika, Jacundá contra o aedes”.
Em reunião ocorrida na manhã de quarta-feira (24), na Associação Comercial e Industrial de Jacundá, com o prefeito Dino Altoé, promotor de Justiça Sávio Ramon, secretário de Saúde Bruno Dal Col e conselho - Gessynael Reis onde foram apresentados gráficos sobre a campanha de combate ao mosquito e metas a ser cumpridas durantes os próximos meses.
Segundo o prefeito Dino Altoé, envolver a sociedade no combate ao mosquito aedes é essencial nesse momento. No que compete ao governo municipal “as secretarias de educação, saúde e meio ambiente serão envolvidas diretamente na campanha com as demais secretarias dando suporte. O empenho da sociedade, através das entidades religiosas, associações, sindicatos e demais organismos de classes devem falar a mesma língua quando o assunto for sobre o combate ao mosquito”.
Bruno Dal Col, secretário de Saúde, abordou que os agentes de endemias e agentes de saúde estão atuando no combate a proliferação do mosquito. Ele explicou ainda que no município de Jacundá não houve registro de pacientes acometidos com o vírus zika. “Existe apenas suspeitas, mas nenhum caso oficial”.
Na opinião do promotor de Justiça, Sávio Ramon, a campanha deverá cumprir seu papel no tange “empenho e conscientização da população”. E citou que os proprietários de terrenos sejam notificados a manter os imóveis limpos, além de o lixo ser coletado das ruas. “É necessário promover um trabalho pedagógico e educativo com os estudantes porque são eles que vão levar as informações a seus pais”.
Um cronograma de trabalho foi apresentado pela enfermeira responsável pelo setor de endemias, Ana Paula. De acordo com as informações apresentadas, o trabalho começará com uma visita aos 23.923 imóveis (residências, comércio, indústrias e terrenos) nas áreas urbanas e rural do município. Em seguida, a partir de março, limpeza das ruas com coleta de lixo.