A partir das 8hs desta terça-feira (5) o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do estado do Pará, subsede de Jacundá, paralisou as aulas na rede municipal de ensino. Pagamento do piso salarial dos professores, reajuste salarial dos servidores de apoio e adequação da folha de pagamento estão entre as reivindicações da categoria, que está em “estado de greve” desde o dia 2 de abril, quando começou o ano letivo no município.
De acordo Cirlene Cabral, que faz parte da coordenação do sindicato, um acordo chegou a ser assinado entre o Executivo Municipal e Sintepp com a presença do Ministério Público e representante do Legislativo e Semed. “Diante do não cumprimento da nossa pauta de reivindicações, a categoria está em “estado de greve” e vamos paralisar nossas atividades neste dia para chamar a atenção do gestor municipal”.
“Tentaremos uma reunião ou audiência com o prefeito municipal. E caso contrário vamos decidir sobre uma greve geral”. Ela explicou que numa reunião ocorrida no início de fevereiro entre o Promotor de Justiça, Sávio Ramon; presidente da Câmara Municipal, vereador Lindomar Marinho; e ainda o vereador Threzo Neto, acompanhado da então secretária de Educação Geane de Educação e da hoje secretária Municipal de Educação, Odete Sampaio, com a coordenação do Sintepp, foi lavrado uma ata com as propostas onde o Executivo se comprometeu em atender a pauta.
Neste documento ficou acertado que o piso salarial dos professores seria pago a partir deste mês, o que, segundo Cirlene Cabral, ainda não aconteceu, como também o reajuste dos salários dos servidores de apoio. A categoria cobra ainda a regularização da folha de pagamento que está com muitos contratados e pede também a o fim de interferência política na contratação de servidores para o quadro da educação.
A manifestação e concentração dos servidores da educação deu inicio as 8hs em frente à Prefeitura Municipal.
A reportagem tentou contanto com o Gabinete do Prefeito para ouvir sobre a pauta de reivindicação do Sintepp, no entanto, não foi localizado nenhum responsável.
