Em fase de pré-funcionamento, a Estação de Tratamento de Água de Jacundá sofreu uma tentativa de invasão por um grupo de pessoas na madrugada de quinta-feira, 29. "Vamos invadir, vamos colocar fogo, vamos quebrar tudo..." foram as palavras ouvidas pelo vigilante da empresa. A Polícia Militar foi acionada e levou quatro pessoas para a Delegacia de Polícia Civil da cidade.
José Vicente Marino, responsável pela obra, disse que a tentativa de invasão aconteceu por volta de 2h30 de quinta-feira, 29. "Vários veículos chegaram ao local com mais de duas dezenas de pessoas e tentaram arrombar o portão de entrada da obra, disseram palavras de ordem textuais: Vamos invadir, vamos colocar fogo ou vamos quebrar tudo".
O vigilante da empresa ficou assustado com as ameaças e telefonou para a Polícia Militar que chegou ao local e deteve alguns suspeitos. O delgado da cidade está investigando o caso.
A secretaria de Obras e Infraestrutura contabilizou 6 pontes queimadas por atos de vandalismo. "O último incêndio foi registrado na madrugada de segunda-feira, 26, quando uma ponte da Rua 10 de Julho foi incendiada, mas conseguimos apagar o fogo antes que destruísse toda a ponte", explica o secretário Agnaldo Pezzin.
“Esse negócio de queimar ponte é uma tremenda sacanagem, pra não dizer vandalismo! Essa ponte da Rua 10 de Julho estava em bom estado, não sei o motivo de querer queimá-la, coisa de vagabundo mesmo, !!!! Tem que ir pra cadeia”, desabafou em uma rede social o morador Eraldo Valin. “A polícia tem que identificar esses vândalos. Essa situação está ficando séria”, pede a internauta Sandra Costa.
Além de 6 pontes destruídas, a secretaria de Obras e Infraestrutura contabilizou danos a agência do INSS, onde a empresa responsável pela segurança do prédio teve que retirar móveis e equipamentos do local, destruição à sede da Associação de Moradores do Residencial Arraias, vandalismo contra casas populares do mesmo residencial e também do residencial Recanto do Buriti. “E já registramos vandalismo contra placas de sinalização urbana e na PA-150”, diz o diretor do Departamento de Trânsito Urbano de Jacundá, Jedaias Oliveira.
Agnaldo acredita que o clima político pode estar influenciando alguns grupos de pessoas a cometer esses atos de vandalismo. “Isso é prejuízo para toda a população, além do financeiro temos também o social já que os moradores são impedidos de se locomover”.