No dia 1° de fevereiro de 2016, segunda-feira, às 16:00 horas, no campo do Caldeirão, no Bairro Nossa Senhora Aparecida, em área próxima à pista de pouso (que muitos insistem em chamar de aeroporto), nascia um grande e ousado Projeto, idealizado por Gledson Valente, que vislumbrava um futuro promissor para crianças, jovens e adultos, nas faixas etárias de 05 a 18 anos.
O Projeto que é totalmente de graça, não cobra nenhuma taxa de inscrição, mas tem regras e doutrinas, exige que o aluno participante deva estar matriculado na rede de ensino da cidade, tenha notas acima da média escolar, incentivando o aluno a gostar e dar valor à escola.
Não é permitido se expressar por meios de palavrões ou xingamentos, assim como também não são permitidas as brigas, o uso de bebidas alcoólicas ou de drogas, sempre pautando o respeito com o professor e os demais colegas, com ótimo comportamento na escola, em casa e na sociedade.
O Projeto recebia ajuda financeira da Câmara Municipal de Jacundá, na pessoa de seu Presidente, vereador Lindomar dos Reis Marinho, bem como, o incentivo de alguns colaboradores, mas a crise financeira que assola o país, o Projeto ficou à "deriva", sem saber que rumo seguir.
O seu fundador e idealizador, Gledson Valente, se reportando sobre o assunto, disse que "infelizmente, eu estou preocupado com essa situação, são crianças, jovens e adultos, que esperam a continuidade do Projeto, para que possam encontrar novos horizontes.
Não tenho como cobrar qualquer quantia financeira deles, a maioria é composta de pessoas de famílias pobres, sem condições de arcar com nenhuma modalidade de pagamento.
Recebia o incentivo financeiro do vereador Lindomar, no entanto, fui informado de que ele não poderia mais colaborar e fiquei um pouco desesperado, por temer que um Projeto altamente relevante, que tira de toda situação de risco as nossas crianças, jovens e adultos, viesse a sucumbir.
Tenho muito que agradecer ao vereador, à Diretoria do Clube Campestre de Jacundá e a todos que sempre nos ajudaram. O momento é crucial e peço que a sociedade Jacundaense e o empresariado local, nos ajudem a manter esse Projeto, que precisa continuar para a alegria de seus participantes.
Que Deus nos fortaleça para continuarmos essa grande luta, buscando forças no impossível e acreditando que dias melhores virão, o que nos devolverá a certeza de que a esperança é a última que morre", concluiu Gledson.