Nesta terça-feira (21), a partir das 16 horas, no auditório do Senai, na Nova Marabá, acontece a primeira reunião de representantes do governo do Estado e da empresa Cevital, com a sociedade marabaense. O encontro foi articulado pela Associação Comercial e Industrial de Marabá (ACIM).
Segundo Ítalo Ipojucan, presidente da ACIM, é vital que a sociedade conheça detalhes do projeto que deverá gerar cerca de 2.500 empregos diretos, com investimento de mais de R$ 2 bilhões de dólares.
Foram vários meses de negociação até que se chegasse ao Memorando de Entendimentos, que estabelece o interesse da Cevital em implantar o empreendimento e fixa as condições de transferência dos terrenos e licenças da Aços Laminados do Pará (Alpa), pela Vale à Cevital, além das condições de fornecimento do minério de ferro e transporte ferroviário do minério e do aço pela Vale em favor da Cevital, incluindo transferência de tecnologia, entre outros itens.
A Cevital quer produzir 2,7 milhões de toneladas de aço, em bobinas de aço, "biletts", "blooms", aço em pó e trilhos. A empresa é líder na produção de trilhos para ferrovias na Itália e pretende ser a primeira siderúrgica na América Latina a produzir trilhos.
Para o diretor da Vale, Galib Chaim, o acordo assinado consolida a parceria que une a Vale e Governo do Pará. Graças a essa parceria estratégica que agora envolve a Cevital, já é possível vislumbrar o empreendimento.
“Num momento de crise como esse que o Brasil atravessa, esse empreendimento traz vitalidade e anima a todos com relação ao desenvolvimento do estado”, disse o diretor.
Para Adam Iskounen, o acordo significa mais um importante avanço de um projeto que visa o desenvolvimento do Pará. Segundo ele, o presidente da Cevital, Issad Rebrab, prometeu implantar projetos de desenvolvimento na área de agroindústria no Pará, criando empregos e agregando valores aos produtos do Estado. "Agora esses projetos estão em franco desenvolvimento", completou.