Cerca de 1200 famílias organizadas pelo MST no Pará ocuparam a fazenda Santa Tereza, do empresário Rafael Sadanha, e a Fazenda Cosipar, na tarde deste domingo (8) em Marabá.
O movimento alega que as duas áreas são terras públicas e improdutivas, além de incidirem de maneira proibida contra os castanhais.
Na Fazenda Cosipar, existe apenas plantação de eucalipto. Já na fazenda da família Saldanha, o que há é criação de gado. As duas propriedades rurais ficam no corredor da BR-155, entre Marabá e Eldorado do Carajás, perto das Fazendas Cedro e Peruano, que também estão ocupadas pelo MST.
Durante todo o domingo, as famílias organizam os tradicionais barracos. Nesta segunda feira, uma comissão de negociação do acampamento irá até a Superintendência Regional do Incra de Marabá para pressionar o órgão a elaborar um laudo sobre as áreas.
“A lei é clara: terra improdutiva, grilada, com crime ambiental, tem que ser destinada para reforma agrária, por isso os trabalhadores ocuparam”, define Tito Moura da coordenação nacional do MST.