Mesmo com a campanha "Não corte a Corda" promovida pela Diretoria do Círio e a Arquidocese de Belém, com 2km de procissão os promesseiros mais uma vez cortaram a corda. A campanha tem a intenção de conscientizar os milhões de promesseiros quanto aos riscos e problemas causados pelo corte da corda nas procissões da Trasladação e do Círio.
Para cortar a corda os fiéis transportam os objetos cortantes como facas, tesouras e estiltes, o que considerados pela organização da festa um risco eminente de acidente. Este ano, a corda foi cortada na altura do Ed. Manoel Pinto da Silva. Segundo a diretoria do círio os promesseiros cortam a corda para terem uma lembrança ou até mesmo para comercializar.
O ícone da maior festa católica do Pará é produzido em Santa Catarina tem 800 metros de comprimento, 50 milímetros de diâmetro e foi dividido em dois pedaços de 400 metros, sendo um para a romaria da Trasladação, para a grande procissão do Círio.
A corda passou a fazer parte do Círio em 1885, quando uma enchente da Baía do Guajará alagou a orla desde próximo ao Ver-o-Peso até as Mercês, no momento da procissão, fazendo com que a berlinda ficasse atolada e os cavalos não conseguissem puxá-la.
Os animais então foram desatrelados e um comerciante local emprestou uma corda para que os fieis puxassem a berlinda. Desde então, foi incorporada às festividades e passou a ser o elo entre Nossa Senhora de Nazaré e os fiéis.