Em reunião com diretores de Divisões Especializadas, realizada na Delegacia-Geral de Polícia Civil, em Belém, nesta terça-feira (3), foram apresentadas as novas armas, recém-adquiridas pelo governo do Estado, para uso em ações de enfrentamento ao crime.
São fuzis T4 calibre 556, e carabinas de calibres CT 30 e ponto 40, considerados as armas mais modernas encontradas atualmente no mercado. As novas armas foram apresentadas pelo delegado-geral de Polícia Civil, Rilmar Firmino, que destacou os investimentos do Governo do Pará para que a polícia disponha de armamento compatível ao enfrentarmento de grupos organizados de criminosos.
“Para nós, isso representa um ganho enorme, porque estamos não só aparelhando as unidades especializadas, como é o caso do Grupo de Pronto-Emprego, da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) e da Divisão de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), como também as sedes de superintendências Regionais de Polícia Civil no interior do Estado”, informou Rilmar Firmino, ressaltando que as sedes de superintendências de polícia no interior do Pará receberão um kit de armamento, com fuzis e carabinas.
Entre as regiões que serão contempladas estão as que registram mais ocorrências de assaltos a bancos.
“Sabemos que as quadrilhas estão cada vez mais bem armadas, e a polícia tem que se preparar para esse enfrentamento”, disse o delegado-geral, acrescentando que para utilizar as novas armas todos os policiais civis passarão por treinamento.
Em algumas unidades policiais do Estado, informou Rilmar Firmino, os policiais civis já iniciaram essa capacitação. Na próxima semana, a Polícia Civil continuará os treinamentos, e só após a conclusão as armas novas serão distribuídas às unidades policiais.
Fácil manuseio – Para o delegado Hennison Jacob, diretor da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), o novo armamento é prático e fácil de manusear. “É bem mais leve que o armamento atual”, destacou. O diretor da Divisão de Homicídios, delegado André Costa, frisou a segurança que as novas armas representam para o policial, principalmente durante diligências de alto risco.
“É um equipamento mais moderno, que possibilita maior quantidade de disparos do que a pistola. A sua capacidade mais portátil facilita o manuseio, além da qualidade dos disparos e do fácil carregamento de munição, dando muito mais segurança ao policial para realizar suas atividades, em especial em caso de necessidade de confronto com criminosos fortemente armados”, ressaltou André Costa.
Segundo o delegado Evandro Araújo, diretor da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), a aquisição do armamento “vai servir para ampliar o combate à criminalidade em todo Estado”.
Ele disse ainda que foi adquirido armamento com calibres adequados para uso tanto em ambiente urbano, como as carabinas ponto 40, quanto para o enfrentamento ao crime em ambientes abertos – carabina CT 30 e fuzil T4 -, arma que será utilizada por policiais do GPE (Grupo de Pronto-Emprego), unidade tática da Polícia Civil.