Companheiras de policiais militares fizeram um protesto em frente ao Quartel do 23° Batalhão de Polícia Militar em Parauapebas, sudeste paraense, no início da manhã dessa sexta-feira (10) e fecharam a garagem do local com cadeados, fazendo com que algumas viaturas não pudessem sair do local. O ato é pacífico.
A manifestação iniciou por volta das 7h. As manifestantes querem melhores condições de trabalho para os policiais, reajuste salarial, implantação de um plano de saúde que atenda os militares e suas famílias no interior e ainda o retorno do auxílio fardamento, além de outras pautas.
Em declarações prestadas à imprensa, o Tenente Coronel Pedro Paulo Celso, Comandante do Batalhão em Parauapebas, tranquilizou os populares de Parauapebas e região.
“Cerca de quatro viaturas estão nas ruas da cidade realizando o policiamento ostensivo, são mais de 10 homens. Porém, com o protesto pacífico dos familiares dos PM’s, três viaturas não foram para as ruas. A segurança na carceragem da cidade também foi reforçada”, afirmou a autoridade, que confirmou que o comando da Polícia Militar do Estado do Pará recomendou aos batalhões não confrontar as manifestantes.
Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup/PA) informou que o "Governo do Estado mantém, por meio do Comando da Polícia Militar e das Secretarias de Estado de Segurança Pública e Defesa Social e de Administração, diálogo aberto e permanente para intensificar a política de valorização do servidor público implementada desde 2011. Em relação aos policiais militares, reconhecidos como fundamentais para a sociedade, foram vários benefícios consagrados em mais de uma dezena de leis, leis complementares, decretos e regulamentações".
O Governo afirma ainda que "dialoga com todas as categorias de servidores e faz os esclarecimentos necessários para a sociedade, lembrando que, neste momento de crise econômica grave que o país passa, o esforço de responsabilidade nas contas públicas é para manter o pagamento integral e em dia de todo o funcionalismo público, evitando que se reproduza no Pará o que vem acontecendo, lamentavelmente, em outros Estados".